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CPI do Parque Permanente deve concluir suposto peculato na prefeitura, diz presidente

Depoimentos e diligências revelaram suposto caixa dois na Secretaria de Esportes em 2016
CPI do Parque Permanente deve concluir suposto peculato na prefeitura, diz presidente

Fotos: Thaisa Coroado

Os vereadores da CPI do Parque Permanente de Exposições realizaram, na manhã desta quinta-feira (16), reunião na sala de Comissões do legislativo. Orlando Pesoti (PDT) - presidente e os membros Elizeu Rocha (Progressistas) - vice-presidente e Lincoln Fernandes (PDT) - relator, apresentaram informações contidas nos inquéritos que apuraram os motivos da ausência de registros de pagamento de aluguel no ano de 2016.

Pesoti relembrou os trabalhos desenvolvidos pela CPI que foi instaurada no dia 30 de novembro de 2017, após a prefeitura declarar não saber o destino dos valores arrecadados ao longo do ano de 2016. Resgatou as informações colhidas através das oitivas do secretário de Turismo Edmilson Domingues, do secretário de Esportes Ricardo Aguiar e de Marcelo Nunes, chefe de Divisão de Esportes; Além das diligências realizadas e do questionário respondido pelo ex-secretário de Esportes Layr Luchesi, alvo da operação sevandija.

Segundo o vereador, o conteúdo dos autos revelaram à Comissão indícios de crime de peculato por suposta existência de caixa dois na Secretaria de Esportes no período citado. Pesoti lembrou que por Luchesi estar detido não há possibilidade de acareação que geraria melhores conclusões no processo, mas apesar disso acredita que os trabalhos da Comissão foram esclarecedores.

"Vamos encerrar as instruções e abrir vistas ao relatório final para que possamos enviar toda essa documentação ao Ministério Público. Como presidente da CPI acredito que fizemos um trabalho para levantar as informações e apurar o que aconteceu com o Parque Permanente. Esperamos que o governo agora dê uma satisfação à população e faça valer os apontamentos da CPI", afirmou Pesoti.

Lincoln informou que vai aprofundar seus conhecimentos nos documentos obtidos e elaborar o relatório final com apoio da assessoria jurídica. Os autos deverão ser encaminhados à justiça e produzir os efeitos de acordo com os apontamentos. "Estamos buscando a justiça para com o erário e o dinheiro público", finalizou.

Por Marco Aurélio Tarlá